Está fácil de ver quem foi a equipa vencedora desta Free Agency: os Cleveland Cavaliers, embora possam haver opiniões dissonantes, temos que estar de acordo em relação à pior: os Houston Rockets, e o "grande" General Manager, Daryl Morey.
Morey, é o GM dos Rockets há 7 anos. E para os mais desatentos, Morey, é uma espécie de Money Ball Guy mas da NBA. Acredita nas métricas e em estatísticas, e deixa o coração e os instintos de lado. São essas crenças que têm feito dele uma das piadas da liga.
Vejamos esta época: Trocou Omer Asik, por nada! (Eu sei que se foi por nada, não é realmente uma troca, mas é a linguagem da NBA), trocou novamente Jeremy Lin e uma 1st round pick ... por nada, deixou que o Chandler Parsons assinasse com os Mavs, antevendo que ou LeBron James ou Carmelo Anthony ou Chris Bosh fossem assinar pelos Rockets.
Libertou espaço e no fundo, LeBron regressou a casa e assinou pelos Cavs, Carmelo preferiu também ele ficar por casa e reassinar pelos Knicks, e Bosh reassinou pelos Miami Heat.
Posso vos pôr isto de outra maneira: LeBron nem quis ter a reunião com os Rockets, Carmelo nunca incluiu os Rockets no seu Top 3 de hipóteses (Knicks, Bulls e Lakers), e Bosh ... enfim, ficou pelos Heat.
Depois disto Morey, numa política de mal menor, podia ter igualado a proposta de 46Milhões que os Dallas Mavericks haviam feito pelo Chandler Parsons, e este voltaria a ser Rocket. Em vez disso, optou por assinar com um Trevor Ariza de 30 anos. São opções, mas as métricas falham, e as personalidades ainda contam muito.
Voltemos então mais atrás na história. Lembram-se quando os Rockets assinaram com Jeremy Lin em 2012? Em cima da mesa na altura estava Kyle Lowry ou Goran Dragic. Sim, sim, foi ele que preferiu Lin.
Tem sido duro ser fã dos Houston Rockets (Não tanto como dos Wizards, Lakers na época passada, ou dos Bobcats, agr Hornets, se é que têm fãs).
Morey tem mérito nas contratações da super estrela Dwight Howard e por ter sacado James Harden aos Oklahoma. Indubitavelmente. Mas a ideia que paira na liga é a de que, com tantas super estrelas na NBA, Morey conseguiu resgatar aquela com que ninguém quer jogar: o Dwight. As métricas, e as estatísticas contam, mas personalidades, feitios e amuos têm o seu nível de relevância.
Na temporada passada os Rockets destacaram-se como uma das equipas de topo com maior eficácia atacante, com bom ratio de pontos sofridos/marcados, e um 12º lugar (em 30) em eficácia defensiva. Mas parece que nunca houve quem acreditasse muito neles. Existiram sempre aquelas variantes não-palpáveis como: "Este Kevin McHale não é treinador", ou "Dwight e Harden juntos não funcionam", ou "eles não têm um verdadeiro base", ou ainda "com esta defesa não se safam nos Playoff". E não se safaram. Safaram-se os Blazers.
Numa liga como a que presenciamos nos dias que correm em que as estrelas trocam de camisola a cada 2 ou 3 anos, com reajustes a cada 6 meses, Morey ainda pode vir a ser quem ri por último, mas por enquanto, ele é a piada.
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